segunda-feira, 6 de junho de 2011

Poema 2

................................................................................................




            Olá novamente, é bom saber que meu último poema tem dado ibope, tomando isso como base resolvi investir nesse ramo e já comprei caminhões carregados de papel para eu escrever meus poemas (não gosto de escreve-los de frente pro pc). Vou deixar hoje uma pequena amostra do que produzi nesse meio tempo. O poema que tem por título "Contigo, sentir" já é considerado por muitos críticos um clássico da literatura brasileira, apesar de falar de algo que já está bem comentado nos poemas pelo mundo afora.














                                               Contigo, sentir

      Enxerguei teu olhar, mas não compreendi, me pareceu um completo desespero, um vazio, um vago horizonte de quem não volta mais. Meus pensamentos vagueiam sonhando, imaginando, se você tanto disse como interpretar?
Como um veículo deslizando por uma estrada com densa quantidade de líquidos, assim são teus olhos insípidos para com quem ignora teu falar, teu magnífico parecer, que ignora teu ser sem te deixar esquecer de quem você não é.
Mas depois de tanto pensar e falar pode-se ver, perceber, o que você não quer dizer. Mas si me perco em ti, me restam a destreza e o sobrevir de um novo dia, no qual te direi quem és e quem deixas-te de ser. O teu medo. Medo natural. Nos afogamos num oceano de medo. Medo igual temos todos nós. Medo de ficarmos sós. Cruzarei esse oceano a nado.Contigo senti que sem ti não sou o mesmo, sou apenas o passado.




Breve mais poemas!





................................................................................................

Nenhum comentário:

Postar um comentário